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Grécia e Roma - VESTUÁRIO E ADORNOS - Pietro Nº29

Vestuário Grego (Século V a.C.)

Os vestuários, de lã ou linho da região, eram feitos pelas mulheres, em casa. O seu traje era uma túnica e um manto (himation). A túnica tinha dois modelos diferentes, no entanto o peplos, feito de lã, era o mais usado pelas atenienses até ao final do século IV a.c. A sua confecção consistia em cortar o tecido segundo a forma de um retângulo, com uma vez e meia a altura da pessoa; vestiam-no, embrulhando-o em redor do corpo, com alfinetes nos ombros. Não tinha mangas, possuindo amplas aberturas para os braços. As versões requintadas eram decoradas com desenhos e o manto era de linho. O tecido era costurado de maneira a ficar com a forma de um cilindro longo; era usado com um cordão na cintura ou debaixo do peito, as mangas eram curtas.
Nas esculturas e desenhos em cerâmica consegue-se ver a forma e elegância dos trajes na Grécia no século V a.C.

Himation Masculino
Peplos

Gregos antigos, de todas as classes sociais, andavam descalços a maior parte do tempo e quando havia a necessidade de se usar sapatos era costume retirá-los antes de se entrar nas casas e nos templos. O ofício de construir sapatos era considerado avançado para a época, portanto andar calçado era um privilégio reservado aos ricos. Na maior parte eram feitos em formas de sandálias e para viagens longas ou caça se usava botas de cano alto. Eram feitos de couro e, em menor escala, feltro ou madeira. Quando eram de couro o usavam de forma natural ou tingido de preto, vermelho ou amarelo. Para quem podia pagar por isso, eram dourados ou revestidos de ouro.


Vestuário na Roma Antiga

O vestuário da Roma recebeu influência dos gregos. As roupas mais usadas pelos romanos eram as togas, muito parecidas com o himation usado na Grécia Antiga.
Em Roma vestia-se uma túnica por baixo e a toga por cima. Essa toga era muito volumosa e suas características possibilitavam a identificação do grupo social do portador através do tamanho, forma ou cor da roupa. A utilização de brincos, anéis, correntes, gargantilhas ou qualquer outro tipo de jóias estava restrito as famílias mais ricas.
Escravos, plebeus e mesmo soldados costumavam usar apenas uma túnica sobre o corpo.

Cobertura para a cabeça
Os romanos não tinham por hábito cobrir a cabeça, a não ser em uma viagem. Nesses casos poderiam colocar o petasus, um chapéu de abas largas, ou o cuculo, um capuz.
Entre as mulheres existia o hábito de cobrir-se com a palla (um manto comprido que chegava até os pés) quando se deixava a casa. As viúvas utilizavam o ricinium, uma espécie de xale.

Roupa interior
Sabe-se pouco sobre a roupa interior (indumenta). As mulheres utilizavam uma faixa de tecido no peito (fascia pectoralis, também designada pelos nomes mammilia, strophium ou taenia) e o subligaculum, uma faixa de tecido colocada em volta dos rins. Esta peça era também usada de início pelos homens, mas foi abandonada.

Vestuário das crianças
As crianças usavam a toga praetexta. A partir dos 17 anos, os rapazes tomavam a toga uirilis, evento que significa a entrada na vida adulta e era marcado por uma cerimônia; as meninas usariam a stola a partir do momento em que se casassem.

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